O hino “Zadok The Priest” foi composto por Handel no século dezoito para a cerimônia de coroação de um rei britânico da época. O que isso tem a ver com o futebol? Quase três séculos depois, a composição inspirou o tema de uma das maiores competições de clubes do mundo. Confira essa história no quinquagésimo primeiro episódio do programa Música Futebol Clube, que vai ao na Rádio Universdade FM (106,9) nessa quarta-feira, com reprise na sexta, sempre às 17h.
Programa Pete Townshend e Roger Daltrey
fixoO vocalista Roger Daltrey e o guitarrista Pete Townshend foram líderes de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos, o The Who. Se o futebol nunca foi um assunto presente nas letras do grupo, após o fim da banda, Daltrey e Townshend abordaram o assunto em duas composições, cada um a seu estilo. Quer saber mais sobre essa história? Fique ligado no quinquagésimo episódio do Programa Música Futebol Clube.
A geração Woodstock dos anos 60 viu nascer na Inglaterra uma das maiores bandas de rock de todos os tempos: o “The Who”. Liderado pelo guitarrista Pete Townshend e pelo vocalista Roger Daltrey, o grupo britânico vendeu mais de cem milhões de discos ao redor do mundo e influenciou uma geração de roqueiros.
O temperamento explosivo dos integrantes era uma característica da banda, que terminava as apresentações quase sempre com a destruição de guitarras, baixos e outros equipamentos.
A banda ficaria junta até o início da década de oitenta, quando foi anunciado o seu fim. Depois disso, apenas algumas reuniões para apresentações especiais. Os integrantes do The Who passaram a se dedicar a outros projetos e é nessa época, através dos líderes Townshend e Daltrey, que aparece a relação entre música e futebol.
Pete Townshend não era bem um fã de futebol. Mesmo assim gravou na década de oitenta uma composição chamada “Football Fugue”, cuja letra faz uma analogia entre os integrantes de uma orquestra e de um time de futebol. Uma ópera-rock inspirada nos melhores tempos do The Who.
Já Roger Daltrey é um apaixonado pela bola. Torcedor fanático do Arsenal de Londres, ele foi convidado pelo clube em dois mil e seis, para escrever uma composição sobre o estádio Highburry, casa dos Gunners, que estava prestes a ser demolido para a construção de um novo estádio.
A canção “Highburry Highs” fala sobre craques que fizeram parte da história do clube londrino e passaram pelo antigo estádio, sendo cantada por Daltrey no dia em que o Arsenal se despediu da antiga casa.
Programa Futebol e Samba-Enredo
fixoA relação futebol e samba-enredo já ‘desfilou’ por vários carnavais na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro. Enredos que falam sobre craques e times centenários marcaram época no carnaval carioca, ainda que não tenham rendido títulos para as escolas que fizeram a homenagem. Um dos mais lembrados até hoje pelos amantes do samba e do esporte é o enredo “O Mundo é uma bola”, apresentado pela Beija-Flor de Nilópolis, em mil novecentos e oitenta e seis. O quadragésimo oitavo episódio da Série Música Futebol Clube irá relembrar algumas dessas histórias, que atravessaram a passarela mais famosa do carnaval brasileiro.
Futebol e carnaval podem dar samba. Especialmente quando a bola inspira enredos que desfilam pela passarela mais famosa do país, a Marquês de Sapucaí.
Foi assim em mil novecentos e oitenta e seis. Ano de Copa do Mundo no México e de homenagem da Beija-Flor de Nilópolis ao futebol brasileiro. A escola do Rio de Janeiro levou para a avenida o enredo “O Mundo é uma Bola” e ficou com o vice-campeonato do carnaval carioca naquele ano.
Os centenários dos clubes cariocas também viraram enredos no Rio de Janeiro.
O Flamengo foi o primeiro a ser homenageado em noventa e cinco, pela Estácio de Sá. A escola ficou apenas com o sétimo lugar na classificação.
Fluminense, América e Bangu também ganharam seus sambas, quando completaram cem anos de fundação. Só que nesses casos, a homenagem foi feita por escolas que estavam em divisões inferiores do carnaval carioca.
Já o Vasco da Gama foi homenageado pela Unidos da Tijuca na divisão especial, em mil novecentos e noventa e oito. Mas a escola naquele ano terminaria rebaixada para o grupo de acesso, espécie de segunda divisão do carnaval.
Além de clubes, craques como Nilton Santos, Ronaldo e Zico também já foram homenageados na Marquês de Sapucaí.
Exemplos de que no quesito samba-enredo, o futebol é nota dez.
Música Futebol Clube – Segunda Temporada
fixoA segunda temporada do Programa Música Futebol Clube vai começar!
Novas histórias e novos personagens irão entrar em campo, a partir deste mês, mantendo em alta a tabelinha entre música e futebol proposta por esta série.
Ano passado, quarenta e sete episódios sobre compositores, competições e jogadores foram produzidos e publicados .
Para este ano foram convocadas outras estrelas da música e da bola como Jorge Benjor, Händel, Marta, Gonzaguinha, Garrincha, Otto, Rappa e Zidane, que irão entrar em campo na Rádio Universidade FM, sempre às quartas e sextas, às 17h, e aos domingos, às 15h30.
O primeiro episódio dessa nova temporada já está escalado e irá contar a relação entre samba-enredo e futebol na Marquês de Sapucaí.
Mais uma vez você está convidado a fazer parte do nosso time.
Programa Chico Buarque
fixoPara muitos, ele poderia ser o Pelé da música brasileira. Para Chico Buarque bastava ser Pagão, atacante santista de dribles rápidos, que jogou no maior time da história do futebol mundial e virou ídolo da infância do menino tricolor, que um dia tentou ser jogador de futebol. Para todos, o Música Futebol Clube dessa semana apresenta as histórias e as músicas deste gênio da MPB sobre o futebol. Chico Buarque é o personagem do quadragésimo oitavo episódio da série, que vai ao ar na Rádio Universidade FM (106,9) nesta quarta com reprise na sexta, sempre às 17h.
Programa Bebeto
fixoEle chegou a treinar no Corinthians quando garoto, mas entrou para história da música brasileira, identificado com a torcida de outro clube. O paulistano Bebeto, representante do samba-rock brasileiro na década de setenta, escreveu uma série de canções para o Flamengo, que passaram a fazer parte do repertório do torcedor rubro-negro. Algumas dessas canções estão aqui no quadragésimo sétimo episódio do Programa Música Futebol Clube.
Ele tem nome de craque. Mas o talento desse Bebeto não era com a bola nos pés, e sim na música.
O paulistano Bebeto foi representante do samba-rock brasileiro na década de setenta e início dos anos oitenta, com um estilo muitas vezes confundido com o de Jorge Benjor.
Uma coisa aliás, os dois tinham em comum: a paixão pelo Flamengo registrada em canções inesquecíveis para os torcedores rubro-negros.
Pelo flamengo, Bebeto produziu vários hits. Num deles, homenageou o time campeão do mundo em mil novecentos e oitenta e um, no Japão. “Arigatô Flamengo” é uma saudação de agradecimento em japonês ao time rubro-negro, que venceu o Liverpool na terra do sol nascente.
Na música, Bebeto também fez tabelinha com o craque rubro-negro Júnior, lateral esquerdo do clube na década de oitenta e que hoje é comentaristade futebol na Tv.
Programa Dr. Sin
fixoA banda brasileira Dr. Sin entra em campo para provar que a combinação Futebol e Rock pode ficar ainda melhor, como na canção “Futebol, Mulher e Rock ‘n’ Roll”, primeiro hit do grupo gravado em português, no final da década de noventa. Anos depois, os roqueiros/torcedores do Dr Sin voltaram a flertar com o futebol na música e fizeram uma homenagem ao goleiro-artilheiro e ídolo do São Paulo Futebol Clube, Rogério Ceni. Quer saber mais? Não perca o quadragésimo sexto episódio do programa Música Futebol Clube.
Quem disse que futebol e rock ‘n’ roll não combinam?
A banda brasileira Dr Sin provou que essa mistura pode ficar ainda melhor.
A música “Futebol, Mulher e Rock’ n’ Roll” se tornou um dos maiores sucessos da banda de hard rock que surgiu no inicio da década a década de noventa em São Paulo. A canção tem a participação especial do narrador esportivo Silvio Luís que enumera uma série de seus bordões conhecidos da Tv. O mais curioso é que até a gravação dessa música, o Dr Sin cantava apenas em inglês, o que possibilitou uma carreira internacional de relativo sucesso para a banda.
Anos depois, a banda fez uma nova investida em composições sobre o futebol. Dessa vez decidiu homenagear um os maiores ídolos da história do São Paulo, clube para o qual os integrantes da banda torcem. A música “número um” ressalta as qualidades de Rogério Ceni, o goleiro artilheiro. Com quarenta e um anos Rogério ainda é o herói da torcida tricolor. Aposentadoria? Nem pensar! Para alegria dos tricolores do Dr. Sin.
Programa Chiefs, Ibis e Legião
fixoO que o pior time do mundo tem a ver com uma equipe da África do Sul? O Íbis e o Kaizer Chiefs inspiraram a escolha do nome de bandas da Inglaterra e do Brasil. Outras vezes é a música que inspira o futebol, como no caso do Legião Futebol Clube. Quer ouvir essa história? Se liga no quadragésimo quinto episódio do Programa Música Futebol Clube.
O que os ingleses do Kaiser Chiefs tem a ver com o futebol? Além de fãs do esporte, eles batizaram a banda com o mesmo nome de um tradicional time de futebol da África do Sul, o Kaizer Chiefs Football Club.
Mas porque uma banda britânica faria uma homenagem a um time de futebol do continente africano?
A resposta tem a ver com o zagueiro Lucas Raddebe, que começou a carreira no Chiefs e depois se transferiu para a Inglaterra, onde atuou no Leeds United, clube de coração dos integrantes da banda. Raddebe foi capitão e ídolo do Leeds na década de noventa e para homenageá-lo, os músicos torcedores decidiram batizar a banda com o nome do primeiro clube da carreira do zagueiro.
Da Inglaterra para São Paulo. Conheça a banda de punk-rock Ibis… homônima daquele que é considerado o pior time do mundo. Segundo os próprios integrantes do grupo, a escolha do nome teve a ver com a habilidade musical no início da carreira. Se o time pernambucano entrou para a história pela série de derrotas em campo, o repertório da banda paulista seguiu a linha de conquistas negativas do clube, com músicas de letras sugestivas, como “Assume a Lanterna” e “O Perdedor”.
Mas nem sempre é o futebol que inspira a música, algumas vezes essa ordem é inversa. De Brasília vem o exemplo: O Legião Futebol Clube começou como um projeto social e virou time profissional. O nome é uma homenagem a uma das maiores bandas de rock da história do país e tem como madrinha do time, a mãe do vocalista Renato Russo.
Programa Hinos e Cantores
fixoEles declararam amor pelo time do coração soltando a voz e gravando o hino do clube para o qual torcem. Uma iniciativa promovida pela Revista Placar, especializada em futebol, revelou a “identidade secreta” dos músicos no mundo da bola e apresentou uma nova versão para os hinos dos principais clubes do país. O quadragésimo quarto episódio do Programa Música Futebol Clube vai lembrar algumas dessas histórias.
Eles emprestaram suas vozes para gravar os hinos dos times de coração.
Uma seleção de craques da música brasileira e torcedores apaixonados, como o americano Tim Maia, a botafoguense Beth Carvalho e o corintiano Toni Garrido. Todos fazem parte de um time que não esconde a paixão clubística, pelo contrário, cantam para quem quiser ouvir.
Na década de noventa uma importante revista brasileira especializada em futebol decidiu juntar feras do rock e da MPB para gravar um cd com hinos dos principais times brasileiros.
Resultado: algumas combinações inusitadas, como o vocalista da banda Ratos de Porão, João Gordo, cantando o hino do Palmeiras.
A iniciativa agradou tanto que um segundo disco foi gravado na década seguinte. Dessa vez com a participação de outras vozes da música brasileira, como Samuel Rosa, Paulinho da Viola e Arnaldo Antunes.
PROGRAMA YOU’LL NEVER WALK ALONE
fixoNa terra dos Beatles, a canção que embala o principal time da cidade não é do quarteto de Liverpool. A música “You’ll Never Walk Alone”, que já foi gravada por Frank Sinatra e Elvis Presley é uma espécie de segundo hino cantado pelos torcedores nos jogos do time. A história dessa canção será contada no quadragésimo terceiro episódio do Programa Música Futebol Clube.
Até onde vai o amor do torcedor pelo seu time?
Na canção “You’ll Never Walk Alone”, adotada como uma espécie de segundo hino por diversas torcidas de clubes europeus, essa relação parece ser eterna.
Os versos que declamam que “você nunca andará sozinho” são de uma composição escrita em mil novecentos e sessenta e três para a peça musical norte-americana “Carousel”, que anos depois ganharia uma versão para as telas do cinema.
A canção, uma das várias que fazia parte da trilha sonora, virou hit e foi gravada por estrelas da música como Frank Sinatra, Louis Armstrong e Elvis Presley.
Entre tantas torcidas que adotaram a música nas arquibancadas, a relação mais especial até hoje foi a dos ‘reds’, como são conhecidos os torcedores do Liverpool da Inglaterra.
A frase “You’ll Never Walk Alone” está gravada em uma das entradas do estádio Anfield, que pertence ao clube.
Histórias de superação embaladas pela letra da música viraram lendas no clube inglês. A maior delas aconteceu em dois mil e cinco, ano em que disputava a final da Liga dos Campeões da Europa contra o Milan da Itália.
O Liverpool perdia por três a zero, quando na volta para o segundo tempo, os torcedores começaram a entoar os versos de “You’ll Never Walk Alone”, o que teria contagiado o time em campo para uma das viradas mais sensacionais da história do futebol mundial.
A paixão da torcida inglesa foi eternizada na canção “Fearless” pelo Pink Floyd.
Programa Castanha e Caju
fixoImagine gravar um Cd inteiro com músicas sobre o futebol, que falam sobre craques e rivalidade? Os pernambucanos Castanha e Caju são protagonistas dessa história. A dupla de craques da embolada é destaque do quadragésimo segundo episódio do Programa Música Futebol Clube.
Eles formam uma dupla bem entrosada.
Diferente de Garrincha e Pelé não são craques da bola… mas da embolada. Gênero musical tipicamente nordestino, cujos versos provocativos são feitos de improviso.
Os pernambucanos Castanha e Caju são representantes desse estilo cantado, que mais parece um jogo de palavras. Com o pandeiro nas mãos, eles transformam qualquer assunto em música, inclusive o futebol.
Em dois mil e cinco, Castanha e Caju lançaram o álbum “Embolando no Futebol”, uma homenagem ao esporte que é preferência nacional dos brasileiros. Todas as músicas do disco falam sobre o futebol, seja sobre os seus craques ou a rivalidade dos grandes times do país, como São Paulo e Corinthians, Flamengo e Fluminense.
Nem os rivais do futebol no nordeste foram esquecidos. Ceará e Fortaleza, Santa Cruz e Sport e até mesmo Botafogo da Paraíba e Campinense completam a série de clássicos brasileiros cantados pela dupla.
Isso sem falar num duelo internacional entre brasileiros e argentinos apimentado por respostas nem sempre cordiais.
Programa As Baianas
fixo
O que é que a Bahia tem? Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Cláudia Leitte cantando o futebol. As três musas da música baiana são as personagens do quadragésimo primeiro episódio do Programa Música Futebol Clube.
A Bahia tem Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Cláudia Leitte cantando futebol.
Daniela é a veterana desse time. O furacão baiano, que surgiu na música brasileira no início da década de noventa, ganhou o título de rainha do axé e fez o carnaval da Bahia ficar mais conhecido em todo o país. Torcedora do Vitória, Daniela compôs em dois mil e doze uma música sobre futebol. A inspiração veio após um encontro com Pelé e Cafu e o tratamento que os dois dispensavam na hora de falar da bola.
Quem também é torcedora do Vitória é Ivete Sangalo. Assim como Daniela, Ivete foi vocalista da Banda Eva. Diferente da conterrânea, suas músicas nem fazem tanta referência ao futebol. Mas o refrão de uma delas passou a ser entoada como hino por torcedores nas arquibancadas.
Cláudia Leitte completa o trio de musas da música baiana. E olha que ela nasceu no rio de janeiro, mas se mudou ainda recém-nascida para Salvador, onde viu sua carreira decolar quando fazia partia da banda Babado Novo. Torcedora do Bahia foi convidada para cantar a música oficial na abertura da copa de dois mil e catorze. Mas essa não foi a primeira vez que ela falou sobre o futebol na música.
Programa Robert Plant
fixoO ex-vocalista do Led Zeppelin, Robert Plant, virou cartola na Inglaterra. O diretor do Wolverhampton, clube que disputa a segunda divisão inglesa é o personagem do quadragésimo episódio da Série Radiofônica Música Futebol Clube.
O paraíso de Robert Plant tem as cores preto e dourado do Wolverhampton, tradicional time do futebol inglês, que disputa, atualmente, a Championship, segunda divisão do país.
Plant foi vocalista de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos, o Led Zeppelin.
Se entrou para a história da música ao lado do guitarrista Jimmy Page, ele também fez história no futebol inglês ao virar cartola e ser nomeado vice-presidente do clube de coração em dois mil e nove, realizando assim um sonho de criança.
Plant não é o primeiro astro da música inglesa a virar dirigente de um clube de futebol. Na década de setenta, Elton John foi eleito presidente do pequeno Wattford, clube que também disputa atualmente a segunda divisão inglesa.
A diferença entre os dois times é que o Wolverhampton tem na sua história centenária, conquistas de campeonatos ingleses e copas da Inglaterra.
É bem verdade que a última já faz mais de meio século… em mil novecentos e sessenta… época em que Robert Plant tinha apenas doze anos de idade e sequer imaginava fazer parte do Led Zeppelin.
Pra aguentar tanto tempo de seca com a mesma empolgação é preciso um bocado de amor, como na música “Whole Lotta Love”.
Programa Atlético e Cruzeiro
fixoFinalistas da Copa do Brasil de 2014, Atlético Mineiro e Cruzeiro sabem muito bem o que é jogar por música. A rivalidade histórica entre os dois times já foi pano de fundo para a gravação do clipe “É uma partida de Futebol” do Skank, em pleno estádio do Mineirão. Mas a melhor história do clássico na música foi escrita pelo compositor mineiro Vander Lee. Você conhece a canção Galo e Cruzeiro? Então fique ligado no trigésimo nono episódio da série Música Futebol Clube.
O futebol mineiro está na moda.
As conquistas recentes da Libertadores da América e do Campeonato Brasileiro, somadas a uma inédita decisão da Copa do Brasil de dois mil e catorze, colocam Atlético e Cruzeiro como um dos principais clássicos da atualidade no país.
Rivalidade quase centenária que virou pano de fundo para a gravação do videoclipe da música “É uma Partida de Futebol” do Skank. O cenário foi o estádio do Mineirão com a presença de atleticanos e cruzeirenses.
Mas a melhor homenagem na música para Atlético e Cruzeiro veio de outra composição.
A canção “Galo e Cruzeiro” foi escrita pelo cantor e compositor mineiro Vander Lee, um alvinegro de carteirinha, que já participou inclusive de um Dvd do time cantando o hino atleticano.
Ele transformou a história do clássico num inusitado caso de amor entre um atleticano e uma cruzeirense.
Um aperitivo e tanto para a decisão que vem pela frente.
Programa Gilberto Gil
fixoO repertório boleiro na música de Gilberto Gil corre pelos pés do maior jogador de futebol de todos os tempos, passando por homenagens aos dois times mais populares do Brasil até chegar a participação da seleção brasileira em copas do mundo. Quer mais? A canção que Gil escreveu para o ex jogador Afonsinho, na década de setenta, é outra pérola da combinação tupiniquim entre música e futebol. Por esses e outros motivos, ele é o personagem do trigésimo oitavo episódio da série Música Futebol Clube, que vai ao ar nesta quarta-feira, às 17h, na Rádio Universidade FM (106,9). Não perca!
Programa Jackson do Pandeiro
fixoJosé Gomes Filho virou Jackson do Pandeiro, por conta do nome de um ator de filmes de faroeste chamado Jack Perry. Além de bang bang, o rei do ritmo gostava de futebol.”Frevo do Bi”, “Scratch de Ouro”, “Um a Um”, “O Rei Pelé”, “Bola de Pé em Pé” foram algumas das canções que ele gravou sobre o esporte. Jackson do Pandeiro é o personagem do trigésimo sétimo episódio do Programa Música Futebol Clube.
Ele queria ser sanfoneiro, mas mudou de ideia ao ganhar um pandeiro de presente da mãe.
José Gomes Filho ou Jackson do Pandeiro nasceu no interior da Paraíba em mil novecentos e dezenove. O nome artístico pelo qual ficou conhecido foi inspirado no astro de filmes de faroeste da época, Jack Perry.
Representante da música nordestina, o rei do ritmo encantou o Brasil com uma mistura de forró, samba-rock e outros generis regionais. O futebol virou tema recorrente em seu vasto repertório.
A música “Frevo do Bi” foi uma homenagem de Jackson do Pandeiro à seleção brasileira que se preparava para disputar a Copa do Chile, em mil novecentos e sessenta e dois. Com a confirmação do bicampeonato mundial naquele ano, uma nova composição foi gravada. Dessa vez para comemorar o título.
E o repertório boleiro não para por aí. Além do clássico “Um a Um”, Jackson do Pandeiro gravou uma canção para Pelé no ano em que o craque se despedia dos gramados. Anos depois a homenagem foi para o time de outro craque, o Flamengo de Zico.
Programa Mulheres
fixoPrograma Moraes Moreira
fixoA relação de Moraes Moreira com o futebol está registrada na música, desde os tempos em que fazia parte dos Novos Baianos. Após o fim do grupo, o cantor e compositor se projetou em carreira solo e continuou falando sobre o esporte na música, especialmente quando o assunto era o Flamengo (time do coração) e Zico (ídolo rubro negro). O baiano de Ituaçu, primeiro cantor a se apresentar em cima de um trio elétrico é o personagem principal do trigésimo quinto episódio do Programa Música Futebol Clube.
A bola sempre esteve presente nas canções de Moraes Moreira, desde os tempos dos Novos Baianos, onde era um dos principais compositores.
Volta e meia, o grupo que também tinha Pepeu Gomes e Baby Consuelo falava sobre o futebol ou usava expressões do jogo na música.
Quando os Novos Baianos saíram de campo, Moraes Moreira colocou seu bloco na rua.
O baiano de Ituaçu foi o primeiro cantor a se apresentar em cima de um trio elétrico, sendo autor de diversos sucessos do carnaval baiano, como “Festa do Interior” e “Pombo Correio”.
Mas Moraes nunca deixou de cantar o futebol. O Flamengo, time do coração do baiano, assim como Zico, ídolo rubro negro, ganharam várias homenagens do compositor.
Para provar que joga por música, Moraes Moreira também compôs canções pra Copa do Mundo. Em mil novecentos e oitenta e dois, ano do mundial na Espanha, ele lançou “Sangue, Swing e Cintura”. A letra era uma homenagem ao time do técnico Telê Santana, mas a previsão do cantor acabou não se confirmando.
Programa George Best
fixoEle era o melhor pelo menos no sobrenome.O irlandês George Best foi um dos maiores rebeldes do futebol mundial. O talento em campo era proporcional as confusões que arrumava fora dele. Chamado de o quinto Beatle ele ganhou homenagens na música de Bono Vox e Colin Hay. Por tudo isso é personagem do trigésimo terceiro episódio do Programa Música Futebol Clube.
Ele não foi um Pelé, sequer um Maradona. Ainda assim era o melhor, pelo menos no sobrenome.
O irlandês George Best foi um dos maiores jogadores a atuar no futebol inglês. E num quesito de fato foi “The Best”: o maior pop star da história do futebol mundial.
O comportamento rebelde conquistou uma legião de fãs. Entre eles, Bono Vox, vocalista do U2, que incluiu o nome do jogador numa composição para a trilha sonora do filme “Em Nome do Pai”.
Dentro de campo, o atacante do Manchester United era considerado um gênio. Goleador chegou a ser chamado pela imprensa europeia de o quinto Beatle, tratamento dispensado apenas a grandes ídolos ingleses.
Outra homenagem na música veio do cantor e compositor Colin Hay, ex-vocalista da banda australiana Men At Work.
Mas era principalmente pelo que fazia fora de campo, que George Best se tornou uma celebridade dos tablóides ingleses. O craque vivia na noite, cercado de belas mulheres e bebidas.
Vício que volta e meia levava o atacante para as primeiras páginas dos jornais e ajudou a destruir sua carreira. Por conta do alcoolismo, Best deixou o Manchester United e passou a jogar em times de menor expressão ao redor do mundo. Nos Estados Unidos foi preso por dirigir alcoolizado e agredir um policial.
Geroge Best morreu aos cinquenta e quatro anos em decorrência de doenças provocadas pelo alcoolismo.
Até hoje na Irlanda existe um ditado popular que diz: Maradona Good, Pelé Better… George Best.
Programa St Pauli
fixoVocê conhece a história de um time que carrega uma caveira como símbolo maior e tem o rock n’ roll como trilha sonora dos seus jogos? Estamos falando do St. Pauli, pequeno clube alemão, destaque do trigésimo segundo episódio do Programa Música Futebol Clube.
Um clube que carrega uma caveira como símbolo e tem o rock n’ roll como trilha sonora.
O pequeno St Paulli da Alemanha é, certamente, o time de futebol mais roqueiro do mundo.
Em dia de jogos da equipe, guitarras e amplificadores são levados para o estádio. Clássicos do rock agitam os torcedores na arquibancada. A entrada do time em campo é saudada com a música “Hells Bells” da banda AC /DC.
O fenômeno St Paulli conquistou fãs no mundo inteiro. Tudo por conta da cultura alternativa que cerca o clube, localizado numa região de vida noturna agitada na cidade portuária de Hamburgo.
O local, na década de oitenta, era ponto de encontro dos movimentos punk e anarquista, que influenciaram diretamente a filosofia do clube. Prova disso foi o fato de ser o primeiro time a expulsar adeptos do nazismo da sua torcida organizada.
Mas nem toda simpatia do mundo é capaz de tornar o St Paulli, um dos grandes da Alemanha. Atualmente, o time disputa a segunda divisão no país.
Ainda assim leva uma média de quase vinte mil torcedores por jogo, que vão ao estádio para celebrar. E quando sai o gol, já tem inclusive uma trilha sonora oficial do Blur para comemorar.
Programa Djavan
fixoEle jogou nas categorias de base do CSA de Alagoas, mas aos dezesseis anos percebeu que o futebol não era um “Fato Consumado” em sua vida. Trocou a bola pela música e ganhou uma legião de fãs no país. O compositor e cantor alagoano Djavan é personagem do trigésimo primeiro episódio da série Música Futebol Clube, que vai ao ar na Rádio Universidade FM (106,9) nesta quarta, com reprise na sexta, sempre às 17h.
Ele jogou nas categorias de base do CSA de Alagoas.
Até os dezesseis anos achava que ia ser jogador de futebol. Foi quando percebeu que esse não era um “Fato Consumado” e decidiu trocar a paixão pela bola pelo “Amor Puro” da música.
Se o futebol perdeu um promissor meio campista, a música brasileira ganhou Djavan.
Alagoano, torcedor do CSA e autor de dezenas de hits em quase quarenta anos de carreira.
Entre tantos sucessos, nenhuma música sobre o time de maior torcida de Maceió, mas o “Azulão”, como é conhecido o CSA em Alagoas, pode ser a inspiração de uma composição em especial.
A paixão pelo Centro Sportivo Alagoano veio de infância, mas não é a única do torcedor Djavan.
Ainda está faltando um pedaço dessa história com as cores rubro-negras. Afinal de contas o cantor leva a sério e não disfarça nas letras, o seu entusiasmo pelo Flamengo.
Programa Aldir Blanc e João Bosco
fixoUm vascaíno, outro rubro negro. “Incompatibilidade de Gênios”? Nada disso! Aldir Blanc e João Bosco fizeram uma das tabelinhas mais admiradas na música brasileira e o futebol foi ingrediente para muitas composições, como “A Nível De”, “Linha de Passe” e “Kid Cavaquinho”. Os dois são personagens do trigésimo episódio da série Música Futebol Clube, que vai ao ar na próxima sexta, às 17h, com reprise no domingo, às 15h30, na Rádio Universidade FM.
Eles formaram uma das principais duplas da música brasileira.
Um é carioca, médico, vascaíno. O outro mineiro, engenheiro, torcedor do flamengo.
Incompatibilidade de gênios que se complementavam na música.
Aldir Blanc escrevia as letras, João Bosco fazia as melodias.
A tabelinha entre os dois rendeu mais de cem canções. Pelo menos uma dezena delas fez referência ao futebol.
Não cantavam ídolos, nem tratavam sobre jogos. Usavam o esporte como metáfora para falar do cotidiano, das relações.
A linha de passe entre os dois parceiros durou até meados dos anos oitenta, quando cada um decidiu seguir o seu caminho.
Alguns anos atrás ensaiaram uma reaproximação. Mas no placar desse jogo, eles já haviam marcado vários gols de placa além de um gol anulado.
Programa Luiz Gonzaga
fixoO rei do baião adorava futebol. Era torcedor daqueles que tinha um time em cada estado. Isso sem falar no Gonzagão Futebol Clube, equipe criada em sua terra natal para homenageá-lo. O Mestre Lula que cantou o futebol em composições como “Siri Jogando Bola” e “Lá Vai Pitomba” é o enredo do vigésimo nono episódio da série Música Futebol Clube.
Na terra do rei do futebol, ele foi a majestade do baião.
Autor de clássicos como Asa Branca, Luiz Gonzaga fez o sertão nordestino ficar conhecido em todo o país.
Vestido de vaqueiro e com uma sanfona na mão criou um estilo próprio que marcou época e influenciou gerações de compositores da região.
O filho ilustre da cidade de Exu, em Pernambuco, era torcedor do Santa Cruz em Recife, Botafogo no Rio, Corinthians em São Paulo e Atlético em Minas. Atacando em todas, também cantou o futebol, inclusive um estranho jogo entre siris.
Em mil novecentos e oitenta e sete, pouco mais de um ano antes de morrer, o Rei do Baião viu nascer em sua cidade-natal o Gonzagão Futebol Clube.
Time de futebol criado por um sobrinho para homenageá-lo. O pontapé inicial no primeiro jogo da equipe foi dado pelo Mestre Lula, que na música preferiu fazer uma homenagem a um time de outro município pernambucano. De Jaboatão dos Guararapes, Lá Vai Pitomba.
Programa Umbabaraúma
fixoEle virou sinônimo de homem-gol na música brasileira. Mas até hoje permanece como um misterioso personagem do futebol mundial criado por Jorge Benjor. Afinal de contas, quem foi Umbabaraúma? O vigésimo oitavo episódio do Programa Música Futebol Clube tenta desvendar o segredo do ponta de lança africano que fez uma cidade inteira ficar vazia só para lhe ver jogar.
Você sabe quem foi Umbabarauma?
O homem gol da música de Jorge Benjor é um ponta de lança africano, que o cantor teria visto jogar pela tv, durante turnê na Europa.
Seu nome verdadeiro seria Babaraun, um dos primeiros jogadores africanos a atuar no futebol europeu, numa época em que o preconceito era muito mais comum nos gramados.
O estilo de jogo do ponta de lança ficou eternizado na composição de Benjor..
Apesar da riqueza dos detalhes da música, não há registro da existência do jogador, sequer do seu nome.
Não importa, o ponta de lança africano é um personagem que simboliza a superação de um povo através do esporte.
Real ou não, o estilo Umbabaraúma agrada a torcedores de todos os times.
Recentemente, uma nova versão da música foi gravada para a copa de 2010.
Mais um golaço pra coleção de Benjor.
Programa Gabriel, o Pensador
fixoNa música, na literatura e nos negócios, o futebol é inspiração para o rapper Gabriel, o Pensador. O “pequeno grande rubro negro”, autor de músicas como “Brazuca” e “Só tem Jogador” é o personagem principal do vigésimo sétimo episódio do Programa Música Futebol Clube.
Rapper, compositor, escritor, empresário.
No futebol, o polivalente Gabriel o Pensador seria o curinga do time. Aquele jogador que atua em várias posições de uma equipe.
Futebol aliás, é inspiração para a carreira artística desse torcedor rubro-negro. Não apenas na música, mas também na literatura, área em que ataca como escritor.
Em dois mil e oito, Gabriel escreveu o livro “Meu Pequeno Rubro-negro”, que conta a história de uma criança que pela primeira vez vai ao Maracanã e se apaixona pelo Flamengo.
O envolvimento do rapper com o esporte foi para além da arte.
Gabriel virou empresário de jogadores. Criou a “Pensador Futebol” que gerencia a carreira de jovens candidatos a craques. A empresa faz parceria com clubes de todo o Brasil e possibilita a inserção de jovens talentos nas equipes.
Mais do que agenciar promessas, ele destaca que a iniciativa se preocupa com a formação do cidadão.
O cantor é também embaixador do projeto Dream Football, criado pelo ex-craque português Luís Figo, no qual jovens boleiros podem divulgar seus vídeos para atrair os olhares de clubes e agentes de futebol da Europa.
O rapper que ficou conhecido pelos versos críticos e rimas bem humoradas agora também quer se conhecido por sua relação com o futebol.
Programa Resultado
fixoO resultado de um jogo pode virar música? As canções 1 x 0 (Pixinguinha) e 1 x 1 (Jackson do Pandeiro) provam que sim. A história dessas duas composições, que ganharam regravações ao longo dos anos, como a dos Paralamas do Sucesso para o clássico de Jackson do Pandeiro, é o tema do vigésimo sexto episódio do Programa Música Futebol Clube.
O resultado de um jogo pode virar música?
Para Pixinguinha sim!
A vitória brasileira contra o Uruguai em mil novecentos e dezenove, na final do Campeonato Sul-americano daquele ano, serviu de inspiração para um dos gênios da música brasileira.
O placar magro por “Um a Zero” rendeu o título para o Brasil e um clássico do choro.
Quase oitenta anos depois, o compositor mineiro Nelson Ângelo decidiu escrever uma letra para a composição de Pixinguinha.
Outro resultado que virou música foi o um a um.
Nesse caso, o empate no placar não era o bem resultado dos sonhos de Jackson do Pandeiro. Para o autor da música, o time era bem melhor que o adversário.
A canção “Um a Um” seria regravada na década de oitenta pelos Paralamas do Sucesso.
E o resultado permaneceria inalterado.
Programa Queen
fixoUma das maiores bandas de rock de todos os tempos buscou a inspiração no futebol para conquistar uma legião de fãs no mundo inteiro. O vigésimo quinto episódio do Programa Música Futebol Clube é sobre o Queen, banda inglesa liderada pelo vocalista Freddie Mercury, que entrou para história como a primeira a realizar turnês mundiais em estádios de futebol.
Eles são uma das maiores bandas de rock da história.
Liderado pelo vocalista Fredie Mercury, o Queen apareceu no cenário da música inglesa nos anos setenta. Mas foi na década seguinte que conquistou uma legião de fãs pelo planeta batendo recordes de público em shows.
A inspiração veio do futebol, mais precisamente dos campos. O Queen foi a primeira banda no mundo a fazer apresentações em estádios de futebol. Aliás, estádios lotados, como numa final de campeonato.
De Wembley na Inglaterra ao Morumbi no Brasil. A passagem por São Paulo registra um importante título da banda: o maior público pagante para um único show no mundo: duzentas e cinquenta e uma mil vozes que cantaram juntas os maiores sucessos do grupo.
Assim como os grandes craques, o Queen também teve sua despedida dos estádios. O último show da banda foi realizado em Londres, no ano de mil novecentos e oitenta e seis.
A surpresa para os fãs é que o grupo estava no auge realizando uma das maiores turnês pela Europa. O motivo para tirar o time de campo só foi descoberto anos depois, quando Freddie Mercury anunciou que estava com AIDS. A doença deixava o vocalista debilitado para as apresentações ao vivo.
O líder do Queen morreu em mil novecentos e noventa e um. A banda voltaria a se reunir sem o seu vocalista apenas para apresentações especiais.
A história, no entanto, já reservava um lugar especial para o Queen no reino da música.
Programa Zico
fixoQuando o assunto é jogadores homenageados na música brasileira, ele só fica atrás de Pelé, o maior de todos. Zico, o “Camisa Dez da Gávea” e ídolo da maior torcida do Brasil foi reverenciado na MPB por craques como Jorge Benjor, Moraes Moreira e Fagner. O Galinho de Quintino é o personagem principal do vigésimo quarto episódio da série Música Futebol Clube
Arthur Antunes Coimbra, o Zico.
Para muitos, o maior jogador brasileiro depois de Pelé.
Autor de passes e gols antológicos e dono de uma jogada letal para os adversários.
Com a camisa do Flamengo, ele conquistou todos os títulos que um jogador poderia ter. Virou ídolo rubro-negro. Por isso quando foi para a Udinese da Itália deixou um enorme vazio entre, torcedores como Moraes Moreira.
A separação, no entanto, não durou muito. Dois anos depois, o Galinho de Quintino, como era conhecido pelo físico franzino quando garoto, estava de volta ao Brasil e ao time do coração.
A carreira de Zico foi encurtada pela violência dos zagueiros adversários. Uma grave lesão no joelho apressou sua despedida dos gramados. Depois voltou atrás e decidiu retomar a carreira no Japão, onde ajudou a desenvolver o futebol.
Até hoje, os críticos torcem o nariz pelo fato dele nunca ter vencido uma Copa do Mundo.
Para os fãs, azar da Copa do Mundo.
Programa Cartola
fixoO compositor carioca Cartola tinha duas grandes paixões: a Estação Primeira de Mangueira e o Fluminense. O apelido da adolescência nada tem a ver com o cartola tricolor, símbolo da aristocracia do clube. Mas a relação do compositor com o time do coração ficou marcada até no dia da sua morte.
Agenor de Oliveira ou simplesmente Cartola.
Gênio do samba brasileiro. Representante maior da Estação Primeira de Mangueira. O amor pela verde rosa foi cantado em verso e prosa pelo compositor.
O coração do sambista mangueirense também tinha espaço para outro verde, combinado com o branco e o encarnado.
Cartola era torcedor do Fluminense e com o time carioca mantinha uma relação marcada por algumas coincidências.
Quando criança morou nas Laranjeiras, bairro onde fica a sede da equipe tricolor.
O apelido que ganhou na adolescência é também o nome da mascote do time. O cartola tricolor faz referência ao clube da elite carioca. Bem diferente da vida difícil levada pelo sambista, um dos primeiros moradores do morro da mangueira.
Cartola trabalhou como pedreiro, vigia, lavador de carro. O reconhecimento como compositor só viria muito depois.
No dia trinta de novembro de mil novecentos e oitenta, cartola se despedia da vida em decorrência de um câncer. Naquele mesmo dia o seu Fluminense vencia o Vasco por um a zero e conquistava o título de campeão carioca de futebol.
No caixão do sambista, lembranças de duas grandes paixões: uma bandeira verde e rosa e outra tricolor.
Programa Novos Baianos
fixoNa década de setenta, uma turma de hippies baianos levou a sério o lema “Fazendo Música e Jogando Bola”. A mistura da arte e o futebol foi eternizada em canções como “Reis da Bola” e “Só se não for Brasileiro Nessa Hora”. O vigésimo segundo episódio do Programa Música Futebol Clube é sobre os Novos Baianos “Futebol Clube”, a banda mais boleira de todos os tempos.
Corriam os anos setenta… O Brasil tinha acabado de ganhar o tricampeonato no México. Conquista que o governo militar tratou de utilizar como propaganda para promover a ditadura.
O país do “ame ou deixe-o” seguia sendo governado com mão de ferro, restrição de direitos e censura a liberdade de expressão.
Foi nessa época, que uma turma de hippies baianos viveu como uma comunidade anarquista em pleno Rio de Janeiro. Era um time de primeira linha da música brasileira, com Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Dadi, Baby Consuelo.
No Sítio da Vovó, os Novos Baianos passavam os dias do jeito que mais gostavam: fazendo música e jogando bola.
Os Novos Baianos sofreram influência direta do tropicalismo. Promoveram uma mistura de sons, que agradou muita gente na época.
As peladas no Sítio da Vovó também atraíam fãs, de artistas a jogadores de futebol profissional.
A bola, aliás, foi inspiração de muitas composições do grupo.
Se com o álbum “Acabou Chorare” lançado em mil novecentos e setenta e dois, eles passaram a ser os “queridinhos da crítica”. Foi com o disco seguinte, “Novos Baianos Futebol Clube”, que ganharam o título de “Reis da Bola”.
Programa Oasis
fixo
A cidade de Manchester na Inglaterra é berço para o surgimento de grandes bandas de rock, além de ser sede de uma das maiores rivalidades do futebol no mundo. O que o Oasis dos irmãos Noel e Liam Gallagher tem a ver com isso?
Manchester entrou para história como berço da Revolução Industrial no século dezoito. Era lá que se concentravam os principais parques industriais da Europa.
Mas a cidade inglesa também ficou conhecida no mundo por outras duas razões:
Até hoje é palco para o surgimento de grandes bandas do rock, como Joy Division, Simply Red e Smiths. Além disso, é também sede de uma das maiores rivalidades do futebol mundial, entre os Citizens e o United.
É nesse contexto de cidade do rock e da bola, que surgiu na década de noventa, o oasis, uma das bandas mais influentes da sua geração.
A música “Wonderwall” é do álbum (What’s the story) Morning Glory?, lançado bela banda em mil novecentos e noventa e dois. Foi o terceiro disco mais vendido de todos os tempos na Inglaterra, ficando atrás apenas de um álbum do Queen e outro dos Beatles.
Grande parte do sucesso do Oasis deve-se ao talento e carisma dos irmãos Noel e Liam Gallagher, líderes da banda. A dupla também ficou famosa pelos desentendimentos, que culminaram com o fim do grupo em dois mil e nove.
Noel e Liam só concordavam quando o assunto era o futebol. Os dois eram fanáticos torcedores do Manchester City, o time de menor torcida da cidade.
Noel chegou a anunciar algumas vezes que pretendia comprar os Citizens. A ideia, no entanto, nunca foi adiante.
Acostumados a tocarem em estádios de futebol, o Oasis tinha apenas uma restrição: não se apresentavam no Old Trafford em Manchester, campo do rival United.
Por conta disso passaram anos sem fazer grandes shows na cidade até o dia em que foram convidados para tocar na inauguração do novo estádio dos Citizens.
Programa Doutores da Bola
fixoAfonsinho, Tostão e Sócrates foram jogadores a frente de suas épocas. Mais do que jogadores de futebol, foram doutores da bola e ganharam homenagens na música brasileira de artistas como Gilberto Gil e Milton Nascimento. Quer saber mais? Fique ligado no vigésimo episódio do Programa Música Futebol Clube que vai ao ar na Rádio Universidade FM (106,9) nesta sexta-feira, às 17h.
Eles foram jogadores a frente de suas épocas.
Quando a maioria só jogava, também estudavam. Viraram doutores da bola, algo raro no futebol.
Afonsinho iniciou a carreira de jogador na década de sessenta. Atuou por equipes como Botafogo, Vasco, Santos e Fluminense. Mas foi fora das quatro linhas que a carreira futebolística deste médico psiquiatra ganhou notoriedade.
Afonsinho foi o primeiro jogador a conseguir o passe livre no país, o que representa o direito do atleta de escolher onde jogar. Algo que até hoje não é tão comum no futebol.
Referência de jogador politizado fez amigos fora do mundo da bola. Ganhou música escrita por Gilberto Gil e interpretada por Elis Regina.
Eduardo Gonçalves de Andrade, o Tostão, foi um dos destaques da copa de setenta, quando o Brasil sagrou-se tricampeão do mundo.
Maior artilheiro da história do Cruzeiro foi contratado a peso de ouro pelo Vasco da Gama em setenta e dois. Um ano depois anunciou aposentadoria dos campos, por conta de uma inflamação no olho esquerdo, que já sofria com um descolamento da retina.
O risco de perder a visão fez o mineirinho de ouro pendurar as chuteiras aos vinte e seis anos de idade.
Tostão formou-se então em medicina e passou anos afastados do futebol. Retornou apenas na década de noventa, como comentarista esportivo.
Outro doutor da bola foi Sócrates. Craque brasileiro de estilo elegante disputou as copas de oitenta e dois na Espanha e oitenta e seis no México.
O doutor, como era conhecido, foi ídolo de uma das maiores torcidas do país: a do Corinthians.
No clube paulista, Sócrates liderou o movimento democracia corintiana, que defendia uma participação maior dos jogadores nas decisões sobre o futebol.
No campo político se posicionou a favor das diretas já.
Polivalente, Sócrates também meteu a colher na música. Mais do que ganhar uma composição em sua homenagem, preferiu fazer suas homenagens gravando um disco de música sertaneja.
Programa Marcelo D2
fixoO futebol e a paixão pelo Flamengo são temas recorrentes nas músicas de Marcelo D2. A ligação musical do rapper com o esporte mais popular do mundo também pode ser observada no vídeo-game.
Ele apareceu fazendo barulho como vocalista do Planet Hemp, banda brasileira que chamou atenção nos anos noventa pelas letras a favor da legalização da maconha no país.
Polêmicas a parte, Marcleo D2 decidiu “tirar onda” em uma carreira solo que já dura quase quinze anos.
A mistura do rap com samba e as batidas eletrônicas elevaram-o a condição de um dos maiores artistas de sua geração. As composições auto-biográficas trazem nas letras a história de vida do rapper.
O futebol, presente na vida desse rubro negro desde criança, quando frequentava o maracanã com o pai, também é pano de fundo para algumas dessas histórias.
A relação de Marcelo D2 com o futebol foi transportada para o vídeo-game.
O rapper conseguiu emplacar nos últimos anos, duas músicas no principal jogo eletrônico de futebol do mundo.
As canções nem falam sobre o esporte, mas embalam as jogadas dos boleiros virtuais.
Mas se é fã do futebol jogado com os pés, Marcelo D2 reconhece que os craques virtuais são de uma nova geração.
Programa Lamartine Babo
fixoO compositor carioca Lamartine Babo, autor de inesquecíveis marchinhas de carnaval como o “Teu Cabelo Não Nega”, tem uma profunda relação com o futebol carioca. Ele escreveu nada menos que onze hinos de clubes do Rio de Janeiro, entre eles Flamengo, Vasco, Botafogo e Fluminense.
Se tivesse um campeonato de hinos de times de futebol, o favorito ao título seria Lamartine Babo.
O compositor de marchinhas de carnaval como o ”Teu Cabelo Não Nega”, escreveu nada menos do que 11 hinos de clubes de futebol. Todos do Rio de Janeiro.
Além dos hinos dos quatro grandes cariocas, Lamartine Babo escreveu os hinos de outros sete clubes: Olaria, São Cristóvão, Madureira, Bonsucesso, Canto do Rio, Bangu e América, o time de coração do compositor.
A ideia de compor os hinos veio de um programa de rádio que lançou a promoção antes do campeonato carioca de futebol de mil novecentos e quarenta e nove.
O desafio feito ao compositor foi cumprido dentro do prazo.
O mais curioso dessa história é que a maioria dessas composições não é o hino oficial dos clubes. Porém, foram os versos de Lamartine que caíram no gosto popular.
Lamartine Babo morreu em mil novecentos e sessenta e três.
As suas composições permanecem vivas, entoadas por milhões de torcedores de futebol no país inteiro.
Programa Elton John
fixoA paixão pelo futebol levou uma das maiores lendas da música pop mundial a virar presidente do clube de coração. O décimo sétimo episódio do Programa Música Futebol Clube vai contar essa história protagonizada por Elton John e o Watford, pequeno clube inglês.
Já imaginou ser dono do seu time de coração!
Uma lenda da música pop mundial realizou esse sonho. Quando criança, Elton John, ia aos estádios ingleses para ver de perto uma de suas maiores paixões.
Nada de Arsenal, Liverpool ou Manchester.
O time do coração do pop star é o modesto Watford, pequeno clube inglês fundado no final do século dezenove.
Em mil novecentos e setenta e seis, Elton John decidiu comprar o time que disputava a quarta divisão inglesa.
Na época, ele já havia alcançado os primeiros lugares das paradas com músicas como “Your Song”.
A passagem de sir Elton John pelo clube londrino trouxe uma injeção de grana e fez o pequeno time decolar, chegando a primeira divisão inglesa na década de oitenta e a um inédito vice-campeonato em oitenta e três, até hoje o maior feito da história do clube.
Mas no final da década de oitenta a brincadeira acabou.
Elton John deixou a presidência do clube, que voltou a ser pequeno e cair paras as divisões inferiores do futebol inglês.
A paixão pelo Watford, não!!!
Essa não cai. Continua imensa e vale qualquer sacrifício.
Programa Fio Maravilha
fixo
O décimo sexto episódio do programa Música Futebol Clube é sobre Fio Maravilha, jogador folclórico, que atuou no Flamengo nos anos setenta e que ficou conhecido pelos brasileiros muito mais pela música escrita por Jorge Benjor, do que pelo futebol que jogava.
Ele nunca disputou uma Copa do Mundo, sequer vestiu a camisa da seleção. Não foi craque e tão pouco ídolo nos times em que passou. Ainda assim ganhou uma canção só para ele.
Fio era um atacante folclórico, daqueles que caem nas graças do torcedor, mesmo sem fazer tantos gols. Bastou apenas um para entrar na história. E olha que nem há registro em imagens do gol.
Os versos de Jorge Benjor eternizaram aquela que seria a grande jogada da vida de Fio.
Uma homenagem como essa certamente deixaria qualquer um lisonjeado. Fio não! Processou Benjor exigindo direitos autorais e proibiu o uso do seu nome na música.
Benjor optou então por regravar a canção como ”Filho Maravilha”.
Fio saiu do Brasil para jogar nos Estados Unidos, onde também trabalhou como entregador de pizza. Só décadas depois, disse que o processo era um mal-entendido e autorizava Benjor a utilizar novamente seu nome na canção.
A história, no entanto, já havia reservado um lugar especial para ele.
Programa Skank
fixoEles surgiram no início da década de noventa em Minas Gerais. Chamavam atenção pela música e pelo visual estilo boleiro nas apresentações. O décimo quinto programa da série Música Futebol Clube é sobre o Skank.
Eles surgiram no início da década de noventa em Minas Gerais.Fazendo uma mistura de pop, rock e reggae chamavam atenção tanto pela música, quanto pelo visual.
A turma do Skank ficou reconhecida em todo o país pelo estilo das roupas que usavam no palco, onde se apresentavam com camisas de times de futebol.
A ligação com o esporte não ficava restrita ao figurino. Já no repertório do primeiro cd, eles regravaram uma composição de Jorge Benjor sobre o tema, a música Cadê o Pênalti.
Mas é em Samba Poconé, o terceiro álbum do grupo, que o Skank reforça a imagem de banda boleira, ao gravar o que pra muitos é o principal hino da música brasileira sobre futebol.
O clipe da música “é uma partida de futebol” foi gravado no estádio do Mineirão, durante um clássico entre Atlético Mineiro e Cruzeiro. Os dois times dividem a preferência dos integrantes da banda, quando o assunto é futebol. Naquele dia, no entanto, a rivalidade foi deixada de lado.
O resultado da partida válida pelo campeonato estadual, que terminou empatada em um a um, foi o que menos importou.
Torcedores de Atlético e Cruzeiro foram ao estádio, principalmente, para participarem da gravação do clipe, que ganhou uma série de prêmios.
A música gravada pelo Skank também colheu frutos. Entrou na trilha sonora oficial da copa do mundo da frança, em mil novecentos e noventa e oito. E até hoje embala os corações de torcedores de todos os times.
Programa Música Seleção Brasileira
fixoNão aguenta mais ouvir o grito “Eu Sou Brasileiro, com muito orgulho e muito amor”? Então, fique ligado no décimo quarto episódio do Música Futebol Clube. O programa vai relembrar outros cânticos que embalaram a seleção brasileira em copas do mundo.
Ano de Copa do Mundo, tempo de escolher qual hit irá embalar a seleção brasileira. A tradição já existe a mais de meio século.
Em mil novecentos e cinqüenta, ano em que o Brasil sediou o mundial pela primeira vez, os torcedores empolgados com a vitória brasileira sobre a Espanha passaram a cantarolar nas arquibancadas do Maracanã, a música “Touradas em Madrid” de Braguinha.
O final daquela história, no entanto, já conhecemos. o Brasil perdeu a copa para o Uruguai em pleno Maracanã.
Motivos para sorrir só oito anos depois na Suécia.
Para comemorar o primeiro título brasileiro um grupo de publicitários decidiu compor uma música que fez sucesso com o grupo Os Incríveis.
Na copa de setenta, ano do tricampeonato mundial, os hinos de apoio a seleção eram também marcados pelo excesso de ufanismo. A vitória brasileira era considerada estratégica pelo governo militar para promover o regime e a ideia de um país unido.
O Brasil só voltaria a vencer uma copa vinte e quatro anos depois, quando a democracia havia sido restaurada no país.
Mas foi em dois mil e dois que mais uma música entrou para a galeria dos hits da seleção.
A canção escolhida nem foi feita para a seleção, mas ficou marcada como o hino do pentacampeonato da família Scolari.
Programa Ary Barroso
fixo
Cansado das “patriotadas” de Galvão Bueno nos jogos da seleção? É porque você não conheceu Ary Barroso. O autor de Aquarela do Brasil, que também era narrador de futebol, torcia descaradamente pelo time do coração nas transmissões. Quer saber mais? Ouça o décimo terceiro episódio do Programa Música Futebol Clube.
Aquarela do Brasil é uma das músicas brasileiras mais conhecidas no mundo. Os versos desse hino não oficial brasileiro foram escritos na década de trinta por Ary Barroso.
Compositor mineiro que aprendeu a tocar piano ainda criança, e foi morar no Rio de Janeiro quando adolescente. Lá, além da música, Ary começou a se dedicar a outra paixão: o rádio.
Num tempo em que não existia tv, ele foi uma espécie de Galvão Bueno da época, transmitindo jogos de futebol.
Fanático pelo Flamengo, ele torcia descaradamente pelo time do coração durante as partidas. Sua marca registrada era o som de uma gaita, que levava para os estádios e tocava na hora do gol.
Ary Barroso também se notabilizou por compor marchinhas carnavalescas e outras obras-primas da nossa música.
Mas foi com aquarela do Brasil que Ary Barroso ganhou reconhecimento internacional. Na época, teria sido convidado pelo empresário americano Walt Disney para trabalhar em Hollywood. Convite que ele fez questão de recusar para não ter que ficar longe do Flamengo.
Programa Seven Nation Army
fixoSe você está ligado na copa do mundo, certamente, já ouviu torcedores alemães, belgas, americanos, espanhóis, ingleses cantarolando essa música durante alguma partida. O décimo segundo episódio do Programa Música Futebol Clube é sobre o rock mais conhecido e entoado nos estádios de futebol.
Ela não é a canção oficial da copa do mundo, mas é certamente a trilha sonora mais ouvida nas arquibancadas brasileiras.
Italianos, alemães, belgas, americanos e espanhóis.
Todos eles, em algum momento nessa copa, já entoaram a melodia de rock mais famosa dos estádios.
A musica “Seven Nation Army” foi lançada pela banda americana The White Stripes em dois mil e três. Naquele mesmo ano, torcedores do clube Brugge da Bélgica “adotaram” a canção como uma espécie de hino durante os jogos do time.
Em pouco tempo, o riff da guitarra mais famosa do futebol se espalhava pela Europa e virava febre entre torcedores de clubes como Bayer de Munique e Roma.
Na copa da Alemanha em dois mil e seis, a música embalou a conquista do tetracampeonato italiano.
A canção foi importada por torcidas organizadas de clubes brasileiros como Internacional e São Paulo, que também incorporaram a melodia nos seus cânticos.
E não é só no futebol! Em jogos das ligas norte-americanas de basquete e de baseball é possível ouvir torcedores embalados pela canção, que ficou conhecida no mundo inteiro muito mais pelos acordes da guitarra do que pela letra.
Programa Manu Chao e Maradona
fixoO que você faria se fosse Maradona? Manu Chao respondeu a essa pergunta na música “La Vida Tombola”. A canção não é a única homenagem do cantor e compositor francês ao maior craque argentino de todos os tempos. Quer saber mais? Ouça o décimo primeiro episódio do Programa Música Futebol Clube.
Um artista francês, com coração espanhol e alma latino-americana. Assim é Manu Chao, um clandestino europeu recebido de braços abertos pelo hermanos do continente americano.
Por aqui conquistou fãs e fez amizades. Uma delas com um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos: o argentino Diego Armando Maradona. Para muitos o maior depois de Pelé. Para os argentinos quase um Deus. Já para Manu Chao…
A música Santa Maradona foi composta em mil novecentos e noventa, quando Manu Chao ainda fazia parte da banda Mano Negra. Naquele ano, Maradona levaria a argentina pela segunda vez consecutiva a uma final de Copa do Mundo.
Nem a derrota para Alemanha na decisão ou os problemas extra-campo enfrentados pelo craque ao longo da carreira diminuíram a idolatria dos torcedores portenhos com o seu camisa dez.
Na argentina, Maradona é Deus, com direito a uma igreja em sua homenagem fundada por seguidores fiéis.
Manu Chao só conheceu pessoalmente o craque argentino em dois mil e cinco, quando já estava em carreira solo. Um encontro que surgiu após um convite para fazer a trilha sonora de um documentário sobre “El Pibe de Oro”.
Na música “La Vida Tombola”, Manu Chao conta o que faria se fosse Maradona.
Programa Romário e Ronaldo
fixoProtagonistas do tetra e pentacampeonato, Romário e Ronaldo ganharam trilha sonora própria na música brasileira. A homenagem aos últimos “heróis” brasileiros em copas do mundo é destaque do décimo episódio do Programa Música Futebol Clube.
Eles foram os últimos heróis brasileiros em Copas do Mundo. Protagonistas do tetra e pentacampeonato mundial, entraram para uma lista seleta de campeões homenageados na música brasileira.
A copa de noventa e quatro foi a copa de Romário. Se quase ninguém lembra da Banda Bel e da música em homenagem ao craque, a atuação do camisa onze naquele ano, jamais será esquecida.
O baixinho virou gigante. Balançou as redes adversárias cinco vezes, quase metade dos onze gols marcados pela seleção.
Na decisão contra Itália, bateu um dos pênaltis que garantiu o tetracampeonato do mundo, quebrando um jejum que já durava vinte e quatro anos.
Oito anos depois foi a vez de outro fenômeno fazer história em copas do mundo.
Ronaldo chegou desacreditado ao mundial do Japão e da Coréia em virtude de uma série de contusões no joelho. Em campo deu a volta por cima. Destaque da seleção, ele terminou a copa como artilheiro e campeão.
Um roteiro de superação transformado em trilha sonora por Marcelo D2.
O próximo candidato a fazer parte dessa lista já está definido. Música ele já tem. Agora, só falta o hexa.
Programa Shakira
fixoA maior estrela colombiana em copas do mundo foi tema do nono episódio do Programa Música Futebol Clube. Esqueça Valderrama, Rincón ou Falcão Garcia. Estamos falando de Shakira.
Ela foi escalada para a abertura da última copa do mundo na áfrica do sul. Não entrou em campo, mas fez bonito diante de torcedores do mundo inteiro.
A colombiana Shakira foi a voz oficial do mundial de dois mil e dez e fez o hit Waka,Waka virar febre no mundo inteiro. Mas você sabia que essa não foi a primeira vez que Shakira cantou numa copa?
A canção Hips Don’t Lie fez parte do show de encerramento da copa do mundo na Alemanha em dois mil e seis. E mesmo não sendo o hit oficial do torneio pegou carona na popularidade do mundial.
Quem pensava que Shakira ficaria fora da Copa do Mundo no Brasil enganou-se.
Recentemente, ela lançou a música “La La La”, cujo clipe tem a participação do músico brasileiro Carlinhos Brown e dos jogadores Neymar e Piquet, zagueiro da seleção espanhola e marido da cantora colombiana.
Programa Hinos Oficias das Copas do Mundo
fixoVocê sabe quando começou a tradição dos hinos oficias nas copas do mundo? O oitavo episódio da série Música Futebol Clube vai tratar sobre a relação da música com o maior campeonato de futebol do planeta.
“We are one” foi o tema oficial escolhido para a copa do mundo de dois mil e catorze no Brasil. A música escalada para a cerimônia de abertura em são paulo ganhou vida nas vozes de um trio de peso.
A brasileira Cláudia Leite, ao lado de Jennifer Lopez e do rapper Pitbull foram convocados pela FIFA para essa apresentação.
Mas você sabe quando começou a tradição dos hinos oficiais nas copas do mundo?
A música “El Rock del Mundial” interpretada pelo grupo Los Ramblers foi tema da copa do mundo do Chile em mil novecentos e sessenta e dois, a primeira copa a ter uma canção oficial.
Desde então, de quatro em quatro anos, essa tradição é mantida.
Os hits da bola que embalam as competições ganham vida nas vozes de estrelas da música mundial como Placido Domingo, ou de artistas pouco conhecidos por aqui, como a cantora polonesa Maryla Rodowicz, que gravou a música “Fútbol” para a copa de setenta e quatro na Alemanha.
Mas foi na voz do cantor porto riquenho Rick Martin, durante a copa do mundo na França em noventa e oito, que foi gravado o hit da bola mais lembrado de todas as copas.
Programa Rod, Bono e Jagger
fixoO sétimo episódio da série Música Futebol Clube mandou a campo três ícones do pop/rock mundial: Rod Stewart, Bono Vox e Mick Jagger. Quer saber qual a relação deles com o futebol?
O que Rod Stewart, Bono Vox e Mick Jagger tem em comum?
Além da música e da origem britânica, eles são loucos por futebol.
Rod Stewart talvez seja o mais fanático dessa turma. Inglês de origem escocesa é torcedor do Celtic e já foi flagrado chorando pelo time do coração após uma vitória em cima do todo-poderoso Barcelona. No clássico “You’re my Heart”, declarou seu amor pelo time, comparando-o a mulher de sua vida.
Outro torcedor do Celtic é o irlandês Bono Vox. No Brasil, Bono já vestiu a camisa do Corinthians a pedido do amigo Ronaldo quando este jogava no time paulista.
Mas é fora de campo que o líder e vocalista do U2 “bate um bolão” e costuma fazer gols de placa, quando o assunto é futebol e solidariedade. Em dois mil e nove, às vésperas da copa do mundo na África do Sul, Bono se uniu ao craque da Costa do Marfim, Didier Drogba e a uma empresa de material esportivo para promover uma campanha contra a AIDS, através do esporte.
Quem também foi noticia na última copa foi o vocalista Mick Jagger. Nesse caso, a presença do Rolling Stones nas arquibancadas africanas virou motivo de piada no mundo inteiro.
Tudo porque Jagger foi flagrado nos estádios torcendo para as seleções dos Estados Unidos, Inglaterra e Brasil. Os três países acabaram eliminados da copa e o roqueiro britânico ganhou fama de pé-frio. Por conta disso, muitos brasileiros estão torcendo para que neste ano, ele não resolva aparecer por aqui.
Programa Pelé
fixoO sexto episódio da série “Música Futebol Clube” é sobre o jogador mais cantado na música popular brasileira.
O maior jogador de futebol de todos os tempos é também o mais cantado na música brasileira.
Pelé nasceu Edson Arantes do Nascimento.
O apelido que virou identidade, ele ganhou ainda na infância, por conta de um goleiro que via jogar nas peladas do pai. Nascia ali uma paixão precoce pelo futebol que anos depois viraria casamento perfeito.
Aos quinze anos Pelé já atuava como profissional no Santos. Aos dezesseis vestiu a camisa da seleção pela primeira vez. Um ano depois já era campeão do mundo na Suécia, e assim virou rei com a bola nos pés.
As primeiras músicas em homenagem a Pelé foram escritas após a copa de cinqüenta e oito, quando o Brasil foi campeão do mundo pela primeira vez. Depois do título não pararam mais e continuaram mesmo após a despedida dos gramados.
A ausência de um novo camisa dez que pudesse substituir o rei era uma preocupação de nacional.
Pelé também atacou de compositor e cantor, mas isso é assunto para outro programa.
Programa Canhoteiro e Zeca Baleiro
fixoO quinto episódio da série “Música Futebol Clube” marca o encontro do José Ribamar da música com o José Ribamar do Futebol. O maranhense Zeca Baleiro cantando o conterrâneo Canhoteiro, numa tabelinha com o cearense Fagner.
Eles foram batizados com o nome do mesmo santo padroeiro.
O José de Ribamar da música é o Zeca Baleiro.
Já o do futebol é Canhoteiro, craque da década de cinquenta.
O encontro dessa dupla de maranhenses, de gerações e épocas tão diferentes aconteceu na música. Resultado de uma tabelinha de Zeca Baleiro com o cearense Fagner, com direito a gol de Canhoteiro.
Canhoteiro é até hoje o jogador maranhense de maior prestígio no futebol brasileiro.
Apesar de ter nascido no estado foi revelado no Ceará, de onde saiu para brilhar com a camisa do São Paulo.
Ponteiro driblador, daqueles que marcavam gols, era um dos ídolos de Pelé.
Quando jogava chegou a ser comparado com Garrincha. Só não teve o mesmo sucesso do Mané com a camisa da seleção.
As vésperas da copa de cinquenta e oito foi cortado da delegação que consquitaria o primeiro título mundial.
Se Canhoteiro não desfila mais sua arte nos campos, o xará de arari continua batendo um bolão nos palcos.
Craque da música brasileira, ele mantém viva a história de um José de Ribamar, que assim como ele, entra na galeria dos artistas desse país.
Programa Noel Rosa
fixoO quarto episódio da série “Música Futebol Clube” é sobre o Poeta da Vila, Noel Rosa.
Cronista dos bons, Noel Rosa cantava o cotidiano do Rio de Janeiro.
Criado no bairro da Vila Isabel, um dos berços do samba carioca, escreveu mais de duzentas e cinqüenta composições em sete anos, entre elas “Conversa de Botequim”
A letra da música gravada em mil novecentos e trinta e cinco comprova a popularidade do futebol já naquela época, quando também era conversa obrigatória nos bares.
E se não sabia o resultado do jogo, até hoje ninguém tem certeza para qual time Noel torceu.
Certo mesmo é que o poeta da vila se tornou um dos maiores compositores de todos os tempos da Música Popular Brasileira.
Sobre o futebol, Noel compôs poucas canções.
Mas uma passagem da sua carreira remete a rivalidade dos grandes times.
Noel protagonizou à época uma espécie de “Fla-Flu” da musica com o então novato sambista Wilson Batista.
Tudo começou por conta de um samba composto por Wilson, que para Noel associava a figura do sambista ao crime.
A resposta também veio em forma de música e rendeu uma série de réplicas e tréplicas atravessadas, que entraram para a história do samba, incluindo a canção palpite infeliz.
Noel morreu quando tinha apenas vinte e sete anos, vítima de uma tuberculose agravada pelo estilo de vida boêmio.
Sua obra, no entanto, continua viva e inspirou diversas gerações de compositores.
PROGRAMA MÚSICA, FUTEBOL E CENSURA
fixo
O terceiro programa da série radiofônica “Música Futebol Clube” é sobre a relação entre Música, Futebol e Censura.
Música sobre futebol, nem sempre foi de exaltação. No tempo da ditadura militar no Brasil, o que parecia ser uma ode ao esporte era na verdade crítica a repressão.
A análise do futebol como lazer alienante fazia sentido numa época em que se convocava a pátria de chuteiras.
Os governos militares tentavam absorver as conquistas do futebol brasileiro, como vitórias do regime. Foi assim na copa de setenta, ano do tricampeonato mundial. Tempos do Brasil: ame ou deixe-o.
Apesar da ausência da liberdade de expressão, a música era uma válvula de escape para os protestos contra a política de pão e circo.
Mas para que a mensagem fosse ouvida, uma turma de craques como Milton Nascimento, Gonzaguinha e Chico Buarque precisava driblar a censura nas composições.
E o futebol era uma metáfora bastante recorrente nas letras.
Além de pegar carona na popularidade do esporte, o governo militar tentava desviar o debate nacional para questões menos importantes.
Para isso também contava com a censura aos meios de comunicação.
Tratar do futebol como manchete principal era uma boa estratégia para não tocar em assuntos mais delicados, como cantou João Bosco em “De Frente Para o Crime”.
Programa Jogadores Cantores
fixoO segundo programa da série radiofônica “Música Futebol Clube” é sobre jogadores cantores.
Craques com a bola nos pés, eles decidiram provar que também tinham talento com o microfone nas mãos.
O time de boleiros/cantores do futebol brasileiro é de primeira linha!
Júnior, Zico e Pelé são algumas das feras que partiram para o ataque e soltaram a voz.
O paraibano Júnior, lateral esquerdo do Flamengo e da seleção nos anos oitenta é quem mais vendeu discos entre os jogadores.
O compacto “Voa Canarinho”, lançado na copa de mil novecentos e oitenta e dois, alcançou oitocentas mil cópias vendidas. A música “Povo Feliz” virou trilha sonora da seleção.
De Júnior para Zico.
A experiência do galinho na música foi de apenas uma canção.
Protagonista nos campos virou coadjuvante no dueto com o cearense Fagner, amigo e ídolo do jogador.
E o maior atleta de todos?
No futebol, Pelé foi rei, já na música era apenas mais um súdito…
Para não fazer feio e dar vexame fez tabelinha com Elis Regina, uma rainha da MPB.
Júnior, Zico, Pelé…
Como cantores, as melhores lembranças serão sempre as dos gramados.